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Principais causas da incontinência urinária na mulher

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Mulher com vontade de urinar.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

13 setembro, 2023

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Diversos são os motivos que podem causar incontinência urinária ao longo da vida da mulher

A perda involuntária de urina é um problema de saúde que pode causar constrangimento e desconforto à mulher, principalmente em pessoas jovens e ativas que precisam tomar cuidados extras para evitar que a condição atrapalhe sua rotina. Assim, saber quais são as possíveis causas da incontinência urinária é fundamental para realizar uma investigação médica detalhada e identificar a condição a fim de tratar corretamente o quadro.

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Quais os sintomas da incontinência urinária em mulheres?

Antes de reconhecer as causas da incontinência urinária, é preciso conhecer os sinais e sintomas dessa condição, caracterizada pela perda involuntária de urina – desde gotejamentos até quantidades significativas. Assim, pessoas com esse quadro comumente relatam os seguintes sintomas:

  • Perda de urina nos esforços como ao tossir, espirrar, rir ou qualquer situação que aumenta a pressão intra-abdominal;
  • Sensação de urgência para urinar;
  • Dificuldade de segurar a urina antes de chegar ao banheiro;
  • Aumento da frequência de micções, mesmo com pequenas quantidades de urina;
  • Acordar várias vezes de noite para urinar.

Principais fatores de risco da incontinência urinária em mulheres

As causas da incontinência urinária podem estar relacionadas a eventos fisiológicos da vida da mulher, como a gravidez e o envelhecimento, alterações anatômicas ou até mesmo a algumas doenças ou uso de medicações.

Efeitos colaterais de medicamentos e substâncias

Alguns medicamentos utilizados para tratar outras condições de saúde podem afetar a função da bexiga e levar à incontinência urinária, como alguns sedativos, álcool, cafeína, antipsicóticos e outros.

Doenças que afetam os nervos ou músculos

Condições como diabetes, acidente vascular cerebral, incontinência fecal, doença de Parkinson e outras, têm sido associados a um aumento no risco de incontinência urinária entre as mulheres. Além disso, pacientes com atrofia genital ou com doenças de comprometimento cognitivo ou demência possuem uma maior chance de desenvolver esse problema.

Obesidade

Estima-se que as mulheres obesas possuem quase três vezes mais chances de desenvolver incontinência urinária em comparação a mulheres não obesas, sendo que os estudos indicam melhora da condição após perda de peso considerável, seja por mudanças no estilo de vida, seja por abordagens mais invasivas, como uma cirurgia bariátrica. Esta é uma das mais importantes causas da incontinência urinária reversível, pois a doença se desenvolve principalmente devido à pressão que o peso exerce sobre a bexiga.

Gravidez

A gestação é outra importante etiologia para esse quadro, visto que o aumento volumétrico do útero durante os nove meses causa tanto uma pressão maior sobre a bexiga quanto exerce um peso excessivo sobre o assoalho pélvico, associada às mudanças hormonais da própria gestação.

Na gravidez, a incontinência urinária é mais frequente que antes da gestação, sendo que muitas mulheres mesmo após a gestação e parto persistem com sintomas de perdas urinárias.

Quaisquer vias de parto podem ser causas da incontinência urinária, mas hoje sabe-se que o parto vaginal tem maior risco de levar a essa condição, principalmente à incontinência urinária de esforço (impulsionada pelas atividades de esforço cotidiano). Porém, é importante ressaltar que o parto cesáreo não protege totalmente as mulheres contra a incontinência urinária, além de apresentar risco aumentado para outras complicações.

Outros fatores do parto que influenciam para maior risco de incontinência urinária são:

  •  Período expulsivo do parto prolongado;
  •  Parto fórceps;
  •  Fetos com mais de 4 quilos.

Exercícios de alto impacto

Existem algumas atividades e tarefas que aumentam a probabilidade de uma mulher desenvolver a incontinência urinária, como exercícios físicos de alta intensidade e alto impacto. Um estudo de 2020, por exemplo, identificou que 84% das mulheres que praticam CrossFit relataram ter incontinência urinária, sendo que esta taxa cai para 48% entre aquelas que fazem outros tipos de atividade física – de menor impacto.

Como funciona o tratamento?

O tratamento para a incontinência urinária depende da causa e da gravidade dos sintomas, mas na maior parte dos casos a terapia é multidisciplinar, ou seja, inclui mais do que uma abordagem. Assim, as principais formas de tratamento com resultados comprovados são:

  • Mudanças do estilo de vida, como alterações de dieta, exercícios de baixo impacto e controle da ingesta de líquidos;
  • Fisioterapia;
  • Dispositivos médicos, como os sling, podem ser usados para controlar a incontinência urinária de esforço;
  • Medicamentos para tratamento de bexiga hiperativa;

Cirurgia de incontinência urinária

Em casos mais graves, que não respondem ao tratamento conservador, a cirurgia de incontinência urinária é uma opção a ser considerada para ajudar na continência.

Uma técnica para incontinência urinária de esforço muito utilizada nos dias de hoje devido sua grande eficácia quando há falha dos tratamentos convencionais é o implante de sling (uma fita de polipropileno ou de tecido biológico da própria paciente) por baixo da uretra para aumentar a resistência deste canal e, consequentemente, diminuir a perda de urina. É uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, rápida e de baixos riscos de complicação.

Assim, mediante quaisquer sinais de perda urinária, é recomendado buscar ajuda médica de uma ginecologista para avaliar as causas da incontinência urinária que podem estar te afetando e definir a melhor conduta.

Agende sua consulta com a Dra. Priscila Matsuoka.

 

Fontes:

Ministério da Saúde – Incontinência Urinária.

MSD Manuals

UpToDate

Portal da Urologia

Cuidado integral
à saúde da mulher

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