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Divertículo de uretra feminina

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

11 abril, 2024

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Condição, pouco frequente entre as mulheres, deve ser investigada por um uroginecologista

Divertículos são projeções saculares que podem ocorrer na parede de alguns órgãos com camadas musculares – sendo os mais comuns no esôfago e no intestino –, formando “bolsas” passíveis de sofrerem inflamação e gerarem uma série de sintomas ao paciente. Embora os mais comuns sejam aqueles que acometem o trato gastrointestinal, cerca de 1 % das mulheres podem apresentar um divertículo de uretra feminina, entre os 20 a 60 anos

Assim, por ser uma condição pouco frequente na população, sabe-se que seu diagnóstico muitas vezes é demorado, causando desconforto desnecessário e piora da qualidade de vida da mulher por tempo estendido. Nesse sentido, diversos estudos e análises já indicaram que o principal fator que colabora para o diagnóstico desse quadro é a alta suspeição médica e, consequentemente, a ampla experiência profissional.

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Dra. Priscila Matsuoka

Causas do divertículo de uretra feminina

O divertículo de uretra feminina surge a partir de infecções de repetição que causam a dilatação de glândulas localizadas ao redor da uretra dando início a um processo infeccioso que pode progredir para um abscesso. Porém, existem diversas condições que podem predispor a mulher a desenvolver essas lesões nas glândulas, tais como:

  • Traumas na área pélvica;
  • Infecções urinárias;
  • Obstrução no fluxo urinário;
  • Alterações anatômicas congênitas.

 Principais Sintomas

O quadro clínico do divertículo de uretra feminina inclui sintomas urinários bastante inespecíficos, que podem fazer com que o diagnóstico atrase. Alguns estudos, inclusive, indicam que a mulher precisa passar por uma média de nove consultas médicas antes de ser diagnosticada corretamente com o divertículo.

Por isso, é importante que a paciente esteja atenta aos seguintes sintomas, que formam a tríade clássica do divertículo de uretra feminina: dor para urinar, dor durante as relações sexuais e gotejamento pós-miccional. Porém, embora sejam sintomas “clássicos”, esses não estão presentes em necessariamente todas as pacientes, sendo que algumas mulheres também podem relatar:

  • Infecções urinárias recorrentes;
  • Incontinência urinária de esforço;
  • Presença de sangue na urina;
  • Descarga uretral purulenta;
  • Urgência miccional;
  • Dor na uretra;
  • Tumor na vagina.

Além disso, durante o exame físico ginecológico, em mais de um terço das pacientes o uroginecologista pode sentir uma massa ao palpar a parede anterior do canal vaginal, um achado que muito colabora para o diagnóstico.

Diagnóstico do divertículo de uretra feminina

A dificuldade diagnóstica é uma realidade para as mulheres com divertículo de uretra feminina, sendo fundamental buscar atendimento médico com uma ginecologista especializado em trato genito-urinário, ou seja, uma uroginecologista. Isso porque se entende que os profissionais que já lidaram com a condição e conhecem seus sintomas estão mais propensos a pensar no divertículo como uma possibilidade real – e fechar o diagnóstico.

Dentre os exames de imagem disponíveis para esse fim, tem-se preferido cada vez mais o uso daqueles menos invasivos, como a ultrassonografia, a uretrocistografia miccional e, principalmente, a ressonância magnética. Esta última permite identificar o divertículo de uretra feminina mesmo quando a uretrocistografia miccional é normal, além de suas imagens serem de grande ajuda para o tratamento cirúrgico.

Além disso, as mulheres com divertículo de uretra e que também apresentam incontinência urinária de esforço e dificuldade para urinar têm indicação de realizar exames de urodinâmica, para que haja compreensão do quadro por completo e indicação da melhor abordagem terapêutica.

Saiba como tratar e prevenir condições ginecológicas fazendo um bom acompanhamento.

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Dra. Priscila Matsuoka

Tratamento do divertículo de uretra feminina

O tratamento do divertículo de uretra feminina envolve a retirada cirúrgica e o “fechamento” dessa abertura na parede da uretra, o que pode ser feito por diferentes técnicas a depender da sua localização. Além disso, em casos em que há outros sintomas e condições associadas, pode ser necessário fazer outras abordagens simultaneamente.  A depender da gravidade do caso pode ser necessário uma equipe multiprofissional com urologista para tratamento cirúrgico.

Fontes:

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Acta Urológica Portuguesa

Cuidado integral
à saúde da mulher

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