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Prolapso genital: o que é?

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Carinha triste próximo a genitalia
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

18 agosto, 2022

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Prolapso genital consiste na perda de sustentação dos órgãos do assoalho pélvico. As mulheres são as mais acometidas, principalmente em decorrência da gestação. Saiba mais.

O prolapso genital consiste na perda da sustentação dos órgãos do assoalho pélvico levando ao deslocamento da bexiga, uretra, útero, intestino, reto e pela vagina. O termo prolapso genital é usado de forma genérica, sendo que a nomenclatura específica vai depender do órgão deslocado, como: cistocele (bexiga), uretrocele (uretra), uterino (útero), enterocele (intestino) e retocele (reto).

Quais os principais sintomas?

Em geral, o prolapso genital é assintomático no início. Posteriormente, os sintomas variam de acordo com o local acometido e gravidade do prolapso.

Nos prolapsos genitais é comum identificar abaulamento na cavidade da vagina, bem como sensação de peso, que ameniza em repouso, e é mais intensa durante a prática esportiva. Esses sintomas são associados à dor no baixo ventre e dor para ter relação sexual.

Nos quadros de cistocele  podem incluir alterações na micção, como urgência miccional, sensação de esvaziamento vesical incompleto e dificuldade para urinar.

Nos casos de prolapso do reto ou do intestino, os sintomas incluem alterações digestivas, como constipação, vontade de evacuar e sensação de que não houve um esvaziamento completo.

Conforme o quadro agrava, o desconforto pélvico piora, especialmente ao realizar atividades diárias. E pode haver, ainda, sangramentos vaginais, dor durante as relações sexuais e dor lombar.

Quais são as possíveis causas?

O prolapso genital é mais comum em mulheres devido à estrutura pélvica feminina, que apresenta hiatos entre os orifícios da uretra, vagina e reto, o que reduz a sustentação do local e facilita a descida dos órgãos devido à fraqueza da musculatura. Além disso, são fatores associados às ocorrências de prolapso genital:

  • Gravidez e partos múltiplos;
  • Obesidade;
  • Menopausa;
  • Tabagismo;
  • Doenças do colágeno.

Destaca-se ainda que todas as causas estão, de certa forma, associadas à frouxidão da musculatura pélvica e associada a falhas nas fáscias, que perdem a capacidade de sustentar os órgãos.

Como prevenir o prolapso genital?

A prevenção do prolapso genital é possível por meio do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com fisioterapia. Mas, uma rotina saudável e com prática de atividade física regular também contribui.

Para as gestantes, é importante ter atenção ao pré-natal e também buscar orientação especializada para prevenção de prolapso e incontinência urinária. Os cuidados vão desde quais exercícios que podem ser feitos durante a gravidez até uma adequada assistência de parto.

Uma alimentação saudável, evitar tabaco, e com a manutenção do peso ideal à estrutura física, também contribui na prevenção do problema.

Como é realizado o tratamento?

O tratamento definitivo para prolapso genital é cirúrgico, pois visa o reposicionamento dos órgãos deslocados pela fraqueza muscular e a melhora da sustentação no assolho pélvico por meio de correções dos defeitos anatômicos.

Em geral, a abordagem cirúrgica apresenta resultados satisfatórios em mais de 90% dos casos. No caso de pacientes idosas e nas quais não há condições clínicas favoráveis à cirúrgica, uma opção é o uso dos pessários vaginais, aparelhos de silicone usados para realocar os órgãos deslocados.

Trata-se, entretanto, de uma solução temporária, mas muito útil para quem não deseja operar.

Além da abordagem cirúrgica, a paciente pode ser orientada a adotar hábitos que contribuam para a preservação das estruturas do assoalho pélvico, como emagrecer, em caso de sobrepeso e obesidade, e incluir atividades físicas na rotina. As mudanças alimentares, por sua vez, contribuem para a saúde e controle do peso.

A orientação médica especializada é sempre fundamental ao identificar os primeiros sintomas de prolapso genital.

Para saber mais sobre prolapso genital, entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka.

 

Fontes:

Dra. Priscila Matsuoka;

Manual de Orientação Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Febrasgo 2010

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