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Ressecamento vaginal: por que acontece?

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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

13 setembro, 2023

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Esta condição, que afeta muitas mulheres e seus relacionamentos, costuma estar relacionada com os hormônios femininos

A lubrificação da região íntima feminina é importante tanto para a qualidade de vida diária da mulher quanto para suas relações sexuais e bem-estar geral. No entanto, o ressecamento vaginal é uma condição comum que pode afetar mulheres em diferentes fases da vida, principalmente entre aquelas que se aproximam da menopausa e passam a sofrer com os sintomas da síndrome urogenital da menopausa.

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De onde vem a lubrificação íntima?

A lubrificação íntima feminina ocorre naturalmente em resposta à excitação sexual, sendo que durante a estimulação do ato, as glândulas de Bartholin e as glândulas de Skene, localizadas ao redor da abertura vaginal, secretam fluidos lubrificantes para facilitar a penetração e reduzir o atrito durante a atividade sexual.

Porém, para que essa lubrificação ocorra adequadamente, é preciso que os níveis hormonais de estrogênio circulante estejam adequados – o que não ocorre durante a menopausa, período em que há queda na secreção deste hormônio, causando ressecamento vaginal devido ao hipoestrogenismo.

Ressecamento vaginal: por que acontece?

O ressecamento vaginal pode ser causado por diferentes fatores, mas geralmente está relacionado a alterações hormonais na mulher, como o hipoestrogenismo. Essas mudanças podem ocorrer devido à amamentação, uso de medicamentos ou durante o climatério.

Queda hormonal

Alterações hormonais, como aquelas que ocorrem durante o climatério, podem reduzir a lubrificação vaginal de até metade das mulheres na pós-menopausa tardia, pois o hipoestrogenismo promove uma diminuição na produção do colágeno e na vascularização genital, causando ressecamento vaginal e seus sintomas.

Medicamentos

Diversos são os medicamentos que podem interferir na lubrificação vaginal, mas, dentre os mais comuns que se associam à secura vaginal na mulher jovem, destacam-se:

  • Anti-histamínicos, geralmente encontrados em antialérgicos;
  • Alguns tipos de anticoncepcional;
  • Alguns medicamentos utilizados para o tratamento de endometriose e câncer de mama.

Amamentação

Durante o período de amamentação, as alterações hormonais também podem afetar a lubrificação vaginal, visto que a produção do leite está focada em produzir a prolactina, hormônio que pode influenciar na diminuição do desejo sexual, afetando a lubrificação vaginal.

Ressecamento vaginal x sexo

As mudanças que ocorrem na parede vaginal devido ao hipoestrogenismo costumam causar a síndrome urogenital da pós-menopausa, caracterizada por um ressecamento vaginal que gera sintomas para a mulher, como coceira, ardor, urgência urinária, aumento de chance de infecções urinárias de repetição e dispareunia de penetração (dor durante a relação sexual).

Assim, além de prejudicar a vida sexual feminina por causar dor durante o ato sexual e, consequentemente, uma redução do desejo sexual, esse quadro costuma afetar a relação e a dinâmica de muitos casais.

Tratamentos para a secura vaginal

A escolha do tratamento para o ressecamento vaginal deve levar em consideração todas as queixas e sintomas da paciente. Por exemplo, se for uma mulher no climatério, cuja única queixa é a secura vaginal, o tratamento pode ser tópico (localizado).

Assim, com relação aos tratamentos tópicos para melhorar a lubrificação e atrofia da vagina, destacam-se medicamentosos e procedimentos:

Tratamentos Medicamentosos

Nesta categoria entram as opções de tratamento temporário, que incluem o uso de lubrificantes à base de água durante as relações sexuais, além do uso de estrogênio tópico (promestrieno ou estriol) – prescritas pela médica ginecologista – que ajudam a melhorar o ressecamento vaginal e seus sintomas associados.

Procedimentos

Já os procedimentos para a secura vaginal são aqueles mais duradouros e que têm ganhado cada vez mais espaço entre as pacientes. Afinal, é uma técnica a laser (Co2 ou Erbium) – ou seja, não cirúrgica, – que estimula a produção de colágeno e a vascularização da região íntima, de forma a aumentar o aporte sanguíneo e a oferta de nutrientes, colaborando diretamente para um aumento da lubrificação e para a saúde vaginal.

Portanto, qualquer mulher que sinta ressecamento vaginal, em qualquer fase da vida, deve buscar ajuda de uma ginecologista capacitada e experiente para ajudá-la a identificar a causa e a definir um tratamento adequado, como a Dra. Priscila Matsuoka.

Agende sua consulta com a Dra. Priscila Matsuoka.

 

Fontes:

Febrasgo

UptoDate

Sociedade Brasileira de Reprodução Humana

Cuidado integral
à saúde da mulher

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